segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ìndia VS Paquistão


                              Índia VS Paquistão 







Desde a partição da Índia em 1947, os dois países sul-asiáticos envolveram-se em quatro guerras, incluindo uma guerra não declarada, bem como muitos atritos de fronteira e tensões militares. Além disso, a Índia acusou o Paquistão de envolvimento em guerras por procuração, prestando assistência militar e financeira a violentos atores não-estatais.
  Todos os conflitos armados entre os dois países tiveram como causa direta ou indireta a região disputada da Caxemira, com exceção da guerra de 1971, a qual teve como casus belli o Paquistão Oriental, que se tornou independente ao término das hostilidades com o nome de Bangladesh.

                                       
                                                          Causas

  A partição da Índia surgiu na sequência da Segunda Guerra Mundial, quando a Grã-Bretanha e a Índia Britânica estavam lidando com as tensões econômicas causadas pela guerra e sua desmobilização.1 Era intenção daqueles que desejavam um estado muçulmano surgido da Índia britânica que houvesse uma partição clara, independente e igual entre o "Paquistão" e o "Hindustão" logo que a independência viesse.
  A partição em si, de acordo com líderes políticos, como Muhammad Ali Jinnah, líder da Liga Muçulmana, e Jawaharlal Nehru, líder do Congresso Nacional Indiano, deveria ter resultado em relações pacíficas. No entanto, a divisão da Índia britânica entre Índia e Paquistão em 1947, não dividiu as nações corretamente ao longo de linhas religiosas. Quase um terço da população muçulmana da Índia britânica permaneceu na Índia.3 A violência inter-comunitária entre hindus, sikhs e muçulmanos resultou em entre 500.000 a 1 milhão de vítimas.
  Os territórios principescos, como Caxemira e Hyderabad, também foram envolvidos na partição. Os governantes desses territórios tiveram que escolher a se juntar a Índia ou ao Paquistão. O governante da Caxemira, que tinha uma população de maioria muçulmana, era governada por um marajá hindu decidiu, na ocasião da partilha, declarar a independência. Uma invasão de unidades não-regulares paquistanesas, apoiadas por algumas tropas regulares, fez com que o marajá aceitasse unir-se à Índia para repelir os invasores através da assinatura do instrumento de adesão.4 Tanto a Índia como o Paquistão passaram a reivindicar a Caxemira que, assim, tornou-se o principal ponto do conflito.
                             

                                                     Guerras
 
Guerra Indo-Paquistanesa de 1947 (ou Primeira Guerra da Caxemira): O conflito durou mais de um ano e cada uma das partes lucrou de maneira significativa no território da outra. Na altura do cessar-fogo determinado pela ONU, a Índia havia assegurado pouco menos de três-quintos da Caxemira, inclusive o fértil Vale da Caxemira.
  Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 (ou Segunda Guerra da Caxemira): Começou com uma infiltração instigada pelo Paquistão, que provocou uma rebelião em Jammu e Caxemira contra o governo indiano. Em retaliação, a Índia desfechou um ataque contra o território paquistanês. A guerra terminou num impasse.
  Guerra Indo-Paquistanesa de 1971 (como resultado da Guerra de Independência de Bangladesh): Esta guerra não envolveu a Caxemira e sim o Paquistão Oriental (o futuro Bangladesh). Após meses de conflito interno ali, a Índia decidiu apoiar os bengaleses e, em quinze dias, o exército indiano havia derrotado as tropas paquistanesas, com a ajuda dos rebeldes, e levado o Paquistão à rendição.
  Guerra Indo-Paquistanesa de 1999 (ou Guerra de Kargil ou Conflito de Kargil): As hostilidades são consideradas um conflito menor, embora tenha causado perturbação fortes em ambos os lados, numa época de maior cobertura de mídia. A guerra terminou com a Índia de posse de Kargil (um distrito do estado indiano de Jammu e Caxemira).






                                Ataques de 2008 em Mumbaim
  
Os ataques de 2008 em Mumbai foram um episódio de natureza gravíssima nas relações entre indianos e paquistaneses, onde 11 tiroteios e atentados à bomba coordenados em Bombaim, a maior cidade da Índia, foram realizados por militantes islâmicos que supostamente teriam vindo do Paquistão. Os agressores teriam recebido assistência de reconhecimento antes dos ataques. Ajmal Kasab, o único terrorista capturado vivo, afirmou em interrogatório que os ataques foram realizados com o apoio do ISI do Paquistão. Os ataques, que atraíram a condenação mundial generalizada, começaram em 26 de novembro e duraram até 29 de novembro de 2008, matando 164 pessoas e ferindo pelo menos 308.








China: Potencial do século XXI

                   China: Potencial do século XXI

  Nos últimos 30 anos a China vem se despontando como um dos países que mais crescem economicamente no mundo. Podemos determinar como ponto de partida para essas transformações, a abertura econômica promovida pelo regime comunista em 1978, ainda no governo de Deng Xiaoping. Porém, a China tem pela frente uma série de desafios a serem superados para manter seu esforço de crescimento e ainda atender as demandas sociais internas e as pressões da comunidade internacional.
  Neste artigo iremos apresentar alguns destes desafios que podem impactar decisivamente o futuro desta emergente nação oriental. Inicialmente trataremos dos problemas referentes ao envelhecimento da população chineses e, em seguida, abordaremos questões ligadas aos problemas ecológicos enfrentados por aquele país, o sistema jurídico e trabalhista chinês, as disparidades sociais latentes, a necessidade de gerar novos empregos e, por fim, o desafio de reduzir a censura e dar liberdade de imprensa.
  A china, país mais populoso do mundo, com 1,3 bilhão de habitantes, ou seja, um quinto da população mundial,enfrenta um problema inusitado: escassez de mulheres e o envelhecimento de sua população. Em 1979, buscando conter o crescimento demográfico, o Estado implantou a lei do filho único, em uma sociedade que culturalmente apresenta ainda traços de uma sociedade patriarcal, onde a figura masculina sempre foi privilegiada, influenciando o desejo dos casais em terem filhos do sexo masculino. Segundo estimativas, o déficit de mulheres é maior na faixa etária entre os 20 e 30 anos, teoricamente o período da vida em que as pessoas decidem se casar com mais freqüência. Ainda, segundo estes dados, neste segmento etário existem 100 mulheres para 120 homens.
  Porém, os efeitos desta legislação do filho único é sentida agora, muitos homens começam a abandonar o campo em direção aos centros urbanos, não só em busca de empregos, mas também em busca de uma esposa. Apesar de todos estes problemas que agora se manifestam é preciso dizer que a política do filho único ajudou a conter o crescimento demográfico na China. Calcula-se que sem esta política o país teria uma população 30% maior do que a atual. O governo chinês esta diante de um grande impasse: mudar a lei do filho único para tentar aumentar o número de mulheres no país amenizaria a situação, mas provocaria o crescimento da população, o que acarretaria o surgimento de outros problemas ainda mais graves.
  Atrelado a este problema, o governo chinês também tem que buscar soluções para outra questão. Como em todo país que consegue melhorar as condições de vida de sua população, na China a expectativa de vida se torna cada vez maior. É previsto que a partir de 2013 o número de pessoas em idade economicamente produtiva comece a cair, e que em 2030, 20% da população chinesa tenha envelhecido, comprometendo a oferta de mão-de-obra barata no país, trunfo que até agora alavanca o seu desenvolvimento, proporcionando-lhe alto grau de competitividade.
  Criar políticas sociais para amparar este enorme contingente de idosos também se torna um grande desafio. Segundo pesquisadores chineses, o país não estaria preparado para o envelhecimento acelerado de sua população. Além de investimentos no sistema de saúde e segurança social há a necessidade de políticas públicas voltadas à educação, capacitação e tecnologia, aumentando assim, a produtividade per capita.
  O forte controle do sistema judiciário pelo Partido Comunista torna-se um entrave para o desenvolvimento chinês. Grandes empresas estrangeiras têm dificuldades de proteger suas patentes e capital intelectual naquele país. O desrespeito a legislação trabalhista e aos direitos humanos permite a exploração da mão-de-obra barata que não tem seus direitos respeitados pelos empregadores.
  O crescimento acelerado de sua economia acarreta outros problemas. A desigualdade social decorrente deste desenvolvimento exige a atenção do governo chinês, pois existem em torno de 150 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no país. Boa parte deste contingente está no campo. Criar políticas públicas para combater a pobreza e conter o êxodo rural se torna um grande desafio para as autoridades chinesas. Para isso, o governo precisa criar 15 milhões de novos empregos por ano.
  As questões ambientais na China Também são desafiadoras. O acelerado processo de industrialização tem agravado o problema da poluição em áreas urbanas e rurais. Estima-se que mais de 50% dos lençóis de água das cidades estejam poluídos, das 10 cidades mais poluídas do mundo sete se encontram na China, a contaminação da água em algumas regiões litorâneas vêm crescendo e a ocorrência de chuva ácida se expandiu em direção a várias regiões. A poluição sonora nos grandes centros afeta dois terços da população urbana.
  Outro grande problema ambiental que se manifesta na China é o gerado pelos resíduos sólidos industriais e pelo lixo doméstico. O tratamento deste lixo é o grande desafio enfrentado pelos gestores de grandes e médias cidades chinesas. A transferência de parte destes resíduos industriais e de lixo doméstico para áreas rurais amplia o impacto sobre o meu ambiente, resultando em danos que prejudicam a sobrevivência de ecossistemas e populações camponesas. A oferta de água potável já está comprometida em algumas regiões do país.
  Diante deste desastre ambiental e pressionado pela comunidade internacional, o governo chinês, desde a década de 1990, busca combater estes problemas através de uma séria de medidas de cunho legislativo, administrativo e econômico. As ações governamentais para os próximos vinte anos voltadas à proteção do meio ambiente são realmente desafiadoras ao governo chinês.
  A censura e a liberdade de imprensa são questões polêmicas . O desrespeito as instituições  emocráticas são alvo de denúncias por vários organismos internacionais. Uma rigorosa legislação permite ao governo total controle sobre a mídia. Esta questão ganha maiores proporções neste momento em que a China vive a expectativa de sediar mais uma Olimpíada e com ela receber veículos de comunicação de todo o mundo.
  O governo já montou um forte aparato para controlar a entrada de jornalistas no país através de um sistema de credenciamento que já gera críticas. Em 2007 a organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras (RSF) já denunciava que as medidas adotadas pelas autoridades chinesas tinham como propósito classificar jornalistas estrangeiros e limitar o acesso ao país das agências internacionais. Em novembro daquele ano outra organização, a ARTICLE 19, publicava um relatório descrevendo os mecanismos utilizados pelo governo chinês para impor a censura à mídia impressa daquele país.
  A situação torna-se ainda mais delicada levando-se em consideração as manifestações ocorridas no Tibete, região autônoma que se encontra a mais de 50 anos sob domínio chinês, além da proximidade dos 20 anos do massacre da Praça da Paz Celestial. Dois momentos onde protestos a favor da democracia foram duramente reprimidos e deixou um saldo de mortos e feridos reais não conhecidos até hoje, devido à censura aos meios de comunicação daquele país.
  Não obstante a estes desafios, a China continua sendo considerada a locomotiva da economia mundial, ocupando no ranking global o terceiro lugar, entre os maiores países exportadores e grande consumidora de petróleo, minério de ferro, carvão e cobre.
  A Superação destes desafios interessa não só ao governo chinês, mas também a toda comunidade mundial, pois uma desaceleração da economia deste país terá impacto sobre o mundo inteiro. Cabe a China desenvolver políticas de desenvolvimento sustentável que mantenham os altos níveis de crescimento econômico e ao mesmo tempo promover uma justa distribuição da riqueza buscando combater os graves problemas sociais ali presentes.

Governo Itamar Franco

                           Governo Itamar Franco

  Itamar Franco assumiu a presidência após o Impeachment de Fernando Collor de Mello de forma interina entre outubro e dezembro de 92, e em caráter definitivo em 29 de dezembro de 1992. O Brasil vivia um dos momentos mais difíceis de sua história: recessão prolongada, inflação aguda e crônica, desemprego, etc. Em meio a todos esses problemas e o recém Impeachment de Fernando Collor de Mello, os brasileiros se encontravam em uma situação de descrença geral nas instituições e de baixa auto-estima.
  O novo presidente se concentrou em arrumar o cenário que encontrara. Itamar procurou realizar uma gestão transparente, algo tão almejado pela sociedade brasileira. Para fazer uma gestão tranqüila, sem turbulências, procurou o apoio de partidos mais à esquerda.
  Em Abril de 1993, cumprindo com o previsto na Constituição, o governo fez um plebiscito para a escolha da forma e do sistema de governo no Brasil. O povo decidiu manter tudo como estava: escolheu a República (66% contra 10% da Monarquia) e o Presidencialismo (55% contra 25% do Parlamentarismo).
  No governo de Itamar Franco foi elaborado o mais bem-sucedido plano de controle inflacionário da Nova República: o Plano Real. Montado pelo seu Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, o plano visava criar uma unidade real de valor (URV) para todos os produtos, desvinculada da moeda vigente, o Cruzeiro Real. Desta forma, cada URV correspondia a US$ 1. Posteriormente a URV veio a ser denominada “Real”, a nova moeda brasileira. O Plano Real foi eficiente, já que proporcionou o aumento do poder de compra dos brasileiros e o controle da inflação.
  Mesmo tendo sofrido as conseqüências das investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Congresso Nacional, entre 1993 e 1994, em virtude de denúncias de irregularidades no desenvolvimento do Orçamento da União, Itamar Franco terminou seu mandato com um grande índice de popularidade. Uma prova disso foi o seu bem-sucedido apoio a Fernando Henrique Cardoso na sucessão presidencial.
  Mediante a crise que se instaurava com as denúncias de corrupção contra Collor, a figura pacata e discreta do vice-presidente Itamar Franco estabeleceu uma espécie de contrapeso. Executado o processo de impeachment, ele se tornou o novo presidente do país e teve o respaldo de uma ampla coalizão de partidos. Fundamentalmente, sua missão seria promover uma transição segura e tranquila até que um novo processo eleitoral determinasse a escolha de outro presidente. 
  Empossado em dezembro de 1992, o novo presidente do Brasil teve como primeira missão realizar um plebiscito previsto pela Constituição de 1988. Na votação, a população iria decidir qual forma de governo deveria ser adotada no país. Ao fim da contagem, a República presidencialista acabou sendo preservada com mais da metade dos votos válidos. Enquanto isso, as questões econômicas continuavam a alarmar a população como um todo.
  No final de 1993, uma nova equipe econômica foi formada sob a liderança de Fernando Henrique Cardoso, sociólogo que então assumia o Ministério da Fazenda. No dia 28 de fevereiro de 1994, o governo anunciou o Plano Real, posto como mais uma tentativa realizada em prol da recuperação da economia e o combate imediato de nossas taxas inflacionárias. Pelo novo plano, uma nova moeda, o Real, iria promover a estabilidade econômica através da paridade da moeda com as reservas cambiais disponíveis.
  Para que essas taxas cambiais assegurassem a estabilidade da moeda, o governo interveio na economia estabelecendo uma política de juros elevada. Com isso, a economia brasileira ganhava a capacidade de atrair capitais estrangeiros sem maiores dificuldades. Apesar de arriscado, esse modelo de desenvolvimento da economia conseguiu captar recursos e combater a inflação em um curto prazo de tempo. Uma nova esperança era injetada em amplas camadas da população.
  Ao fim de seu breve mandato, Itamar Franco experimentou o auge de sua popularidade. Nas eleições de 1994, o ministro Fernando Henrique Cardoso aproveitou do bom momento para lançar a sua candidatura à presidência do país, pelo PSDB. Valendo-se como autor e mantenedor do Plano Real, ele conseguiu vencer as eleições sem maiores dificuldades.

Forum Social Mundial


                                        Fórum

O Fórum Social Mundial (FMS) é um encontro anual internacional articulado por movimentos sociais, ONG’s e pela comunidade civil para discutir e lutar contra o neoliberalismo, o imperialismo e, sobretudo, contra desigualdades sociais provocadas pela Globalização. É caracterizado por ser não governamental e apartidário, apesar de alguns partidos e correntes partidárias participarem ativamente dos debates e discussões.
   Nos encontros do FMS objetiva-se promover debates abertos descentralizados, assim como a formulação de propostas que sirvam de alternativas para o padrão econômico e social mundial, a troca de experiências entre os diversos movimentos sociais e a promoção de uma articulação entre pessoas, movimentos e instituições que se opõem ao neoliberalismo.
   O primeiro encontro do Fórum Social Mundial aconteceu em 2001, na cidade de Porto Alegre (RS). Nesse encontro, quatro grandes temas foram debatidos: a) a produção de riquezas e a reprodução social; b) o acesso às riquezas e à sustentabilidade; c) a afirmação da sociedade civil e dos espaços públicos e d) poder político e ética na nova sociedade.
   Um dos objetivos principais do FSM de 2001 foi o de estabelecer uma oposição ao Fórum Econômico Mundial, realizado anualmente desde 1974, em Davos (Suíça), e que é sustentado por mais de mil empresas multinacionais, em defesa da melhoria e expansão do neoliberalismo.
   Em sua carta de princípios, os membros ressaltaram a certeza de que “um outro mundo é possível”, o que representa a crença na reversibilidade do processo de Globalização. Salientou-se também o caráter mundial dos encontros, a contraposição dos debates ao atual modelo econômico capitalista, bem como os princípios e regimentos dos encontros.

                                           Diretrizes 

  Na origem, foi proposto como um contraponto ao Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, que se realiza anualmente, em janeiro. Atualmente as datas de ambos os eventos não são coincidentes.
  O Fórum se realizou várias vezes (em 2001, 2002, 2003 2004 e 2005), no Brasil, na cidade de Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul; em 2004, na Índia; de forma descentralizada em 2006, e em Nairobi, Quênia, em 2007. A nona edição do Fórum novamente teve lugar no Brasil, em Belém, capital do Estado do Pará.
  Das propostas dos movimentos que compõem majoritariamente o fórum, resultou, durante o evento de 2005 em Porto Alegre, o Consenso de Porto Alegre.
  O empresário israelense naturalizado brasileiro, Oded Grajew, é geralmente considerado como o principal idealizador do FSM

                                                  Os fóruns              

   Os fóruns são realizados anualmente. Os Dois primeiros foram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A partir de então decidiu-se que seria itinerante(Itinerante é um termo com origem no latim cujo significado está relacionado com o ato de se deslocar constantemente, de percorrer itinerários) devendo ser sediado em várias cidades diferentes a cada ano. Em 2006 foi policêntrico (Caracas, Karacki e Bamako) e em 2008 foi descentralizado. Em 2007 foi na África, durante os dias 20 e 25 de janeiro em Nairóbi (Quênia) e em 2009, aconteceu em Belém do Pará.